De Curitiba ao Chuí - Curitiba

No pedágio 

Suor, esforço, corrida, vitamina de banana, pedaladas matinais, adquirir equipos, água geladinha, sol, suor novamente, sonhos com o roteiro, frutas, muitas frutas. Após a preparacäo e condicionamento físico vem a parte mais difícil da viajem...convencer seus amigos e familiares que você não está ficando louco. Isso foi relativamente minorado pelo fato de minha querida mãe ter um ventre que gerou dois filhos que gostam de aventura. Meu irmão, que vive nas montanhas,  acabou me incentivando a conhecer o melhor caminho da estreita ligacäo  com a natureza. A viajem começa muito antes de você pegar a estrada. Comecei a minha curtindo uma compra no super mercado. O carrinho foi se enchendo. Era miojo, arroz, atum, barras de cereais(que para ajudar estavam em promocäo) e muitas outros alimentos. Voltei para casa, já era perto das 22h00, eu e meu parceiro de um dia(depois vocês vão entender)marcamos de encontrar-se as 3h00 pois percebemos que não iríamos conseguir dormir. Confesso que passei a  noite afundado num poço que foi enchido com emoçöes como: ansiedade, coragem, medo, alegria, insegurança . E no meio dessa mistureba, meu espírito de aventureiro me chamava a cada minuto que passava. Praticamente gritava, não me deixando dormir, querendo se libertar, subir no selim e enfrentar as muitas aventuras que me esperavam. Chegou a hora. O despertador tocou. Levantei. Peguei a bike, que já estava toda preparada e ornamentada com os alforges, barraca e outros equipamentos. Rua, asfalto, deserto, buraco, acostamento, pato(tinha um pato que estava bem bravo atravessando a Br 101)uhdsauhdasuh, saída de balada, movimento intenso, deserto, silêncio, acostamento, atencäo dobrada, festa na churrascaria, buzinas, olhares curiosos, risadas e novamente silêncio. Estávamos na Br-101, conhecida como BRIOI(é isso mesmo...Brioi), e passa um carro que nos acompanha. dentro deles varias mulheres, começaram a questionar e querer saber sobre o que fazíamos e para onde iríamos com bikes tão equipadas. Foi divertido dialogar enquanto pedalávamos a quase 35 km/h. Logo passa outro carro e faz um comentário maldoso: -ei tem uma luz piscando na sua bunda(foi referente ao pisca que o Fábio adaptou perto de sua musculatura glútea...dasuhhudashu). O tempo é realmente relativo. Aquela primeira hora de pedal passou em 20 minutos...duhsahudasuh. Pronto chegamos no pedágio.